#51 – O Sacrifício de Animais (Texto 01)

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Sacrifício.

Você é contra a matança de animais para uso religioso, porque você (talvez) pensa na dor que ele vai sentir, mas as vezes me pergunto se a forma que eles sentem as coisas é exatamente da mesma forma que nós sentimos.

Vamos levantar alguns “e se…”

 – E se o medo que achamos que os animais sentem, não seja apenas o extinto de sobrevivência?

 – E se eles sentem medo, provavelmente eles se apaixonem, afinal, o amor é uma combustão de hormônios, assim, o corpo que produtos o hormônio que causa medo, produz os hormônios que causam o a paixão… mas segundo a ciência, eles apenas entram em um estado de ‘preservação da espécie’ chamado em alguns casos de “cio”.

 – E se não matássemos animais, independente de instituição religiosa? Vi uma matéria recente em algum lugar que para cada 1 humano no mundo, existe 3 ratos… e se eles não fossem mortos?

 – E se todas as crueldades contra animais fossem expostas?

 – E se todas a vidas de animais, insetos e afins fossem levados em consideração… falo de ratos, baratas, mosquitos e afins, afinal, vida é vida…

Depois dessas pequenas coisas me pergunto, é errado? Pra você é errado?

Em algumas seitas afro-brasileiras, eles sacrificam animais… de várias espécies, e depois do sacrifício já preparam os animais para as oferendas, é quase a mesma coisa que muitos fazem pra viver… só ao invés de alguns serem consumidos, são dados para “espíritos” (entenda espíritos como tudo o que envolve o mundo espiritual).

Existe um outro detalhe que, na vida e no mundo nada é realmente jogado fora ou desperdiçado… tudo é aproveitado de alguma forma…

O animal morto, não deixa apenas de viver, ele passa a viver de outras formas… ele volta pra terra, o que faz com que todas as partes dele, nutram a terra – inclusive, nossos mortos nutrem a terra… e quando enterrados, eles voltam pro ar, pra água, paras plantas… com os animais não é diferente.

Eu aprendi isso quando era pequeno, assistindo “O Rei Leão”…

E no fim das contas, quem percebe? Após alguns anos… que aquela vida existiu ou deixou de existir – a única forma de saber que realmente existiu, é consultado os livros (que não são mais que registros organizados.)

Você é contra a matança de animais, mas você já tirou tantas vidas – não esqueça das formigas, dos ratos, das baratas… e não me diga que é diferente, não é. A única coisa que tem de diferente é a perspectiva de cada um, pra você pode ser errado matar um cachorro, mas você come galinha; você é vegetariano, mas quantos animais não nutriram a planta que você come, indiretamente você come vários animais ao mesmo tempo.

Então fica essa reflexão… é realmente errado o que um grupo de pessoas fazem por conta de seus costumes culturais?

Há aqueles que dizem “não é mais necessário fazer matança de animais” – temos um problema aqui, porque a minha resposta pra quem fala isso é: “Pra você, e pros seus Deuses não é necessário, ainda há deuses e ainda há pessoas que sentem necessidade de fazer isso, porque sua opinião ou os seus costumes ou suas peculiaridades religiosas são mais importantes que as dos outros?”

Há aqueles que dizem: “meus deuses precisam de sacrifícios…” então eu lanço uma pergunta a essa pessoa… “Porque? – e como você sabe? Seu deus disse isso?”

Pespectiva…

Kefron Primeiro.

 

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